· Alectomia é a redução da asa do nariz. Trata-se de uma estrutura composta apenas de pele, tanto na parte externa, quanto na parte interna, conforme a figura.
· Geralmente, o objetivo é o estreitamento da base do nariz.
· Pode ser realizada apenas com anestesia local, mas costuma ser realizada com sedação para maior conforto.
· Os pontos são retirados após 6 a 8 dias.
· Recomendamos evitar atividades físicas intensas por 30 dias.
· Não é necessário interromper as atividades do dia a dia de dirigir, trabalhar (desde que o trabalho não envolva esforço físico intenso).
Esse foi o resumo do que é e como se faz uma alectomia. É um procedimento relativamente simples e pouco invasivo. Entretanto, precisamos falar um pouco sobre a parte que não é tão simples.
Primeiramente, o cirurgião deve decidir se o paciente deve ou não fazer uma alectomia. Para isso, deve levar em consideração, que o resultado não depende apenas da forma da asa nasal, mas também da sua proporção com as outras estruturas do nariz e do rosto. Ou seja, a alectomima pode ser um passo fundamental, melhorando enormemente o resultado de uma cirurgia, mas também pode piorar, em muito, a estética de um nariz cujas outras estruturas não estão em proporção com a nova asa nasal. Ou seja, o cirurgião se deve fazer muitas perguntas, entre elas: devo fazer? Posso fazer apenas a alectomia ou preciso ajustar a ponta para essa nova forma?
Nessa fase de decisão, entre fazer ou não fazer, não podemos levar em conta apenas a largura da base nasal, mas também o ângulo formado pelas asas nasais. Narizes, que abrem como um triângulo se beneficiam do procedimento, mas narizes que lembram mais um quadrado, pioram com a alectomia, ainda que sejam largos.
Passada a fase do devo fazer?, vem a fase do como fazer. Existem infinitas variações na forma e na posição do segmento de pele a ser retirado e cada variação resultará em uma forma diferente do nariz.
Um dos conceitos fundamentais é a separação das estruturas asa nasal e narina. Ou seja, pode-se reduzir asa sem reduzir narina e vice-versa.
Entretanto, decidir quem deve fazer uma alectomia e que repercussões estéticas e funcionais cada paciente terá, já não é tão simples.