A hipertensão arterial sistêmica (HAS), conhecida como pressão alta, mantém a pressão dentro das nossas artérias persistentemente acima do desejado (120×80 mmHg). A sobrecarga causa lesões em outros órgãos, como coração, cérebro, rins e até olhos, no longo prazo.  

Vários fatores, além dos genéticos, são apontados como causas ou contribuintes para a hipertensão, como obesidade, sedentarismo, stress, tabagismo e alcoolismo. É uma doença silenciosa, que não causa sintomas até que os órgãos agredidos comecem a falhar. Isso dificulta o diagnóstico e a adesão ao tratamento, mas não faz da hipertensão um transtorno menos grave, podendo ser considerada uma das principais causas de morte em todo o mundo.

  A hipertensão, desde que esteja controlada, não é uma contraindicação para a cirurgia plástica. No entanto, os danos causados pela doença podem ser. Pacientes que sofrem de insuficiência renal por consequência da hipertensão, por exemplo, apresentam maior risco cirúrgico.

Uma vez que quase todas as cirurgias plásticas são eletivas, ou seja, podem aguardar até que as melhores condições sejam atingidas, existem duas condições para que os hipertensos possam se submeter a procedimentos cirúrgicos. A primeira é que a pressão esteja controlada e a segunda é que haja uma avaliação mostrando que ainda não houve grandes danos em consequência da pressão alta.

            Nesse sentido, exames pré-operatórios devem ser realizados, além de uma boa anamnese (entrevista com o médico), que vai orientar quais deles serão necessários. O médico deve ser informado de todo o histórico de doenças e uma consulta com um cardiologista é recomendada. 

           Além de exames, os pacientes devem investir em um melhor estilo de vida, com menos stress, mais exercícios físicos e alimentação saudável. 

            Se você chegou até aqui em dúvida se a hipertensão iria permitir ou não sua cirurgia plástica, a resposta é só uma: Sim, desde que não ofereça nenhum risco a sua saúde!